A competência que a crise econômico sanitária global mais tem exigido de empresas e governos é a capacidade reagir com máxima rapidez. No Marketing Digital, por exemplo, para que um imenso volume de dados seja coletado e processado, são necessárias ferramentas de Inteligência Artificial, para tomada de decisões em tempo real.
Outra consequência direta da crise é a mudança radical no comportamento de compra das pessoas, em função do distanciamento físico imposto pelo novo Coronavírus. Também neste caso, a Inteligência Artificial é indispensável em todo o processo.
Isso porque, sem ela, seria impossível para as marcas impactar corretamente os Clientes, com experiências personalizadas e oportunas, para construir relacionamentos consistentes.
A Covid-19 colocou o mundo no ‘olho do furacão’. Esta analogia nos ajuda a entender melhor a situação.
Todos sabemos que, durante a tempestade, sob efeitos de raios e fortes rajadas de vento, o melhor a se fazer é buscar proteção. Do abrigo (no caso, nossas casas), não se consegue saber o que realmente acontece lá fora. O tempo fecha e não se vê horizonte.
Entretanto, no ambiente de negócios, não reagir pode significar falência.
Neste sentido, o Marketing Digital com Inteligência Artificial torna-se o farol para os empresários. Ou seja, ele é capaz de orientar ações estratégicas porque, além de detectar, aprende sobre as mudanças de comportamento, assimila e distingue os novos perfis.
Soma-se à isso, a capacidade dos sistemas inteligentes de resolver problemas complexos, acusar perda de clientes, fraudes, obsolescências e sugerir respostas urgentes. O que para nós era invisível, com Inteligência Artificial fica cristalino.
Para além do Marketing Digital, isso salva o negócio como um todo.
Continue lendo este artigo porque, a partir de agora, vamos mostram como isso tem afetado as empresas e as principais mudanças que estão ocorrendo.
O impacto da Inteligência Artificial nas Decisões em Tempo Real
Tal como médicos e enfermeiros nos leitos de UTI tratando pacientes da Covid-19, quanto mais rapidamente agir, com base em dados técnicos, maior é a chance de sobrevida.
Depois que passam o susto e o medo da tempestade, a gente começa a tomar o pé da situação. E já podemos depreender algumas coisas. O que mais os empresários e profissionais do Marketing Digital têm feito é seguir o mantra: “Na Dúvida, Siga o Cliente”.
Não há novidade nisso, é verdade. Mas, tem uma mudança fundamental: Seguir aqui não é andar atrás, mas ao lado do Cliente.
Antes, as campanhas eram planejadas com ano de antecedência (dia das mães, black friday, etc). Havia o período pré-campanha, o auge do lançamento, a fase de sustentação e, durante o processo, a captação da demanda gerada. Agora, fazer isso é pouco.
Nada disso fará sentido se a gente não souber do que as pessoas estão realmente precisando neste exato instante. E, certamente, não é algo que estava pré-estabelecido dez meses atrás. Por este motivo, a maior parte das campanha que estavam programadas foram suspensas.
Empresas e agências passaram a escrever uma nova história.
Por exemplo, o caso que aconteceu no próprio Google, segundo relato de Joshua Spanier, VP do Global Media.
Eles notaram o aumento na busca por dicas para fazer pães. Isso porque as pessoas estão em casa e têm mais tempo para cozinhar.
Bom, o Google não vende equipamentos de panificação. Mesmo assim, isso impactou a estratégia da empresa, que passou a oferecer produtos que ajudam neste processo, como o Google Nest Hub, que facilita acessos a vídeos e bibliotecas.
E mais, eles entraram em contato com parceiros que atuam no setor de padarias para atualizar a Produção de Conteúdo e serem mais úteis neste momento.
O que importa é saber o que as pessoas estão fazendo de fato, agora, sem achismos.
Outro exemplo citado por Joshua é o do tigre. Em função da série da Netflix “Máfia dos Tigres”, as pessoas ficaram fascinadas pelo animal. O que eles fizeram? Trouxeram à tona a tecnologia de realidade aumentada e, literalmente, colocaram o tigre na sala de estar das pessoas.
As duas mudanças de comportamento foram identificadas em tempo real. O que permitiu a elaboração de ações em poucos dias, não em semanas ou meses. Transformando informações em oportunidades lucrativas numa velocidade incrível.
O que aprendemos com pães e tigres?
O próprio Google jogou fora sua cartilha para capturar e gerar demanda. Contudo, isso não foi feito a partir de suposições. E sim, com base em informações reais, detectadas em tempo real, por meio da Inteligência Artificial.
Aí, você poderia argumentar: “Ah, mas isso é coisa para grandes empresas, capazes de investir pesado em tecnologia de ponta. Para a gente que é pequena empresa já era difícil antes, com a crise agora, fica impossível”.
NÃO! Isso não é mais realidade.
A Inteligência Artificial é recurso disponível para qualquer empresa, independentemente do porte ou setor de atuação. E é bem possível que a maioria esteja usando sem saber e em benefício dos interesses de outros.
Pense no Waze, Facebook, LinkedIn e o próprio Google. Pense nas maquininhas de cartões. Estes e muitos outros sistemas alimentam enormes bancos de dados.
Ainda por cima, isso tudo está sendo potencializado pelo distanciamento físico a que estamos submetidos, uma vez que fazemos quase tudo remotamente.
Para dar alguns exemplos de aplicação da Inteligência Artificial:
- Automatizar o atendimento ao Cliente.
- Apoiar sua equipe de vendas com informações personalizadas.
- Fazer recomendações com base em preferências e hábitos.
- Identificar seu Cliente com reconhecimento facial ou de voz.
- Produzir conteúdos relevantes e irresistíveis.
- Melhorar seu posicionamento nos mecanismos de busca.
- Fazer promoções adequadas ao perfil de cada Cliente.
- Criar campanhas na Internet capazes de atrair somente os consumidores com perfil para comprar com você.
E mais. Já imaginou o que vai acontecer com a chegada da Internet das Coisas e o 5G? Isso tudo está batendo na nossa porta.
A Inteligência Artificial elevou o Marketing Digital a um novo patamar.
Ao contrário do que ocorria antes, ele agora entrega resultados palpáveis e imediatos, se aplicado com decisões tomadas em tempo real.
As empresas podem usar estratégias de comunicação, combinações de canais de mídia, táticas específicas e respostas diretas e mensuráveis.
De fato, isso é algo positivo, em meio a tanta turbulência e dor a que estamos expostos. Colapso dos sistemas de saúde, recessão global, queda nas vendas, falência de empresas, desemprego.
A despeito da falta de horizonte, é vital pensar no futuro. Agir no presente, na certeza de que a tempestade vai passar.
Neste sentido, quem der o passo à frente não só tem mais chance de atravessar para o outro lado da tormenta, como chegará lá sintonizado com a nova ordem tecnológica e econômica.
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