As vendas no e-commerce brasileiro já vinham numa crescente há anos. No entanto, com a chegada da pandemia de Covid-19 e o isolamento social, os números bateram recordes. Dados da Ebit/Nielsen mostram que o segmento atingiu R$53 bilhões apenas no primeiro semestre de 2021. Mas quais são as tendências para o e-commerce brasileiro em 2022? O que ele promete?
Assim como os números já indicam, as tendências são animadoras. Elas unem tecnologia, rapidez e praticidade para uma experiência do usuário cada vez melhor. Neste texto, você conhecerá 7 delas. Confira!
7 tendências para o e-commerce brasileiro em 2022
Veja o que promete explodir no mercado digital:
1. Omnichannel
Ommichannel é a convergência de todos os canais utilizados pela empresa, que vão desde as redes sociais até um anúncio no rádio, dependendo do tamanho do e-commerce. Isso não significa vender em diferentes canais — como ocorre na experiência multicanal —, mas que o cliente perceba uma unidade em todos eles.
Uma das grandes tendências para o e-commerce é a integração entre on-line e off-line, como se real e virtual fossem o mesmo mundo. Ela pode acontecer de diversas maneiras:
- pegar a compra on-line pessoalmente (algo comum entre e-commerces que também têm lojas físicas);
- atendimento centralizado: se o cliente entrou em contato via e-mail e recebeu uma ligação, ele não precisará repetir toda a questão, já que tudo estará salvo no sistema. O tom de voz utilizado pelos atendentes também é o mesmo, já que eles são representantes da marca;
- gestão logística: entregas, devoluções e trocas feitas com muito mais agilidade, como se fosse um delivery.
2. Chatbots
A junção entre conversa (chat) e robôs (bots) já é uma das tendências para o e-commerce há alguns anos. Dificilmente você entrará em um e-commerce que não vai abrir uma caixa de mensagens na lateral inferior direita da página. Mas, para o lojista, o mais importante é que esse programa faz uma espécie de “curadoria” dos clientes, mandando para o atendimento físico apenas os casos em que a inteligência artificial não é capaz de responder.
Em épocas de grandes volumes de vendas (Natal, Ano Novo e Black Friday, por exemplo), os chatbots são ainda mais úteis: os usuários precisam esclarecer dúvidas e, em muitos casos, resolver problemas com as compras. A disponibilidade ilimitada do chat (24h/dia, 7 dias por semana) ajuda a resolver boa parte dessas questões e a filtrar o que é realmente importante e precisa de atendimento humano.
3. Logística aprimorada
Quem faz compras on-line tem pressa. Foi-se o tempo em que o usuário aceitava esperar as semanas estipuladas pelos Correios. Hoje, com um maior número de transportadoras, estoques e até de entregas por carro e motoboys, é possível receber sua mercadoria em poucos dias ou até horas (principalmente entre moradores dos grandes centros).
Obviamente, isso ainda não é uma realidade em todo o país. No entanto, a entrega veloz tem se popularizado e é uma das tendências para o e-commerce brasileiro em 2022. Vale ficar de olho para fazer a diferença entre a concorrência.
Fulfillment
Em tradução livre, “fulfillment” significa cumprimento, realização. Em logística, é um agrupamento de diferentes funções para facilitar a entrega ao consumidor. De uma maneira mais prática, é também a manutenção de espaços localizados em pontos estratégicos de uma região, onde toda a parte de armazenamento até a emissão de nota fiscal são feitos lá.
Empresas como Mercado Livre e Amazon trabalham com esse sistema de entregas, o que aumenta a rapidez e facilita a entrega de grandes volumes de pedidos.
4. PIX ainda mais forte
Para consumidores que não trabalham com crédito, o boleto sempre foi uma solução. No entanto, ele pode demorar dias para ser compensado pelo banco, o que gera mais um atraso na entrega e, consequentemente, desestimula a compra.
A chegada do PIX mudou isso. Agora, uma mesma compra, que demoraria dias para ser considerada paga, pode ser efetuada em segundos. Já é um método popular, mas se fortificará ainda mais no e-commerce brasileiro em 2022.
5. Influenciadores dos números
As celebridades da televisão ainda aparecem em propagandas e representando marcas. Para os e-commerces, no entanto, a chave também está na internet: os influenciadores digitais já mostraram sua eficiência em números de audiência — e também na conversão de vendas.
Mas existem dois tipos de influenciadores nos quais um e-commerce pode focar: os populares, com milhões de seguidores, e os de nicho, ou micro-influenciadores, que têm uma porcentagem bem menor de público, mas por terem um foco de trabalho, costumam ter uma conversão alta. Ou seja, não é mais só uma questão de quantidade, mas de saber onde está o seu público.
Aqui, o mais importante é que haja um alinhamento entre influenciador e e-commerce. Assim, a parceria passa credibilidade.
6. Compras antecipadas
Você com certeza conhece alguém que faz as compras de Natal logo no início de dezembro. Com a chegada da Black Friday, essa compra adiantada se modernizou: o consumidor aproveita as promoções do final de novembro para já comprar presentes para a família toda.
Essas compras adiantadas também podem ser aproveitadas pelos e-commerces, que podem criar estratégias de promoção para o cliente que quiser adiantar os presentes de datas sazonais, como o Natal e o Dia das Mães. No entanto, precisam ser feitas de maneira estratégica, para que haja lucro no fim das ações.
7. Marketplaces e super apps
Cada vez mais grandes lojas têm aberto seu portfólio e se transformado em marketplaces. É comum, por exemplo, entrar no site do Magazine Luiza ou do Ponto e adquirir produtos que jamais seriam encontrados nas lojas. Eles são, na verdade, vendidos por pequenos lojistas, que encontram nessas plataformas uma chance de expandir seu negócio e ganhar credibilidade.
É essencial salientar que o marketplace não substitui o e-commerce próprio. Por mais que a plataforma ofereça a oportunidade de expandir as vendas, ela não é própria do lojista. Portanto, se ela decidir que não quer mais que ele venda lá, ela pode excluir sua loja.
Com a expansão dos marketplaces, vem também uma nova forma de comprar e vender: os super apps. Esses aplicativos permitem que o usuário faça tudo dentro de uma mesma plataforma, como conversar, transferir quantias de dinheiro, fazer compras e até marcar uma viagem.
Um exemplo bem famoso de super app é o Mercado Livre, que é marketplace, mas também oferece meios de pagamento, programas de benefícios e serviços financeiros.
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